SAUDADE DE PEDRO MALAN

Frase do ex-ministro Pedro Malan, em depoimento à GloboNews, sobre a situação brasileira e a fala de Bolsonaro:

“O Brasil não merece os desvarios e destemperos por parte do presidente da República”.

Pedro Malan levou muita surra das esquerdas, quando foi ministro de Fernando Henrique, entre 1995 e 2002.

Era o homem mais fino do governo. Cordial, educado, respeitoso. Hoje, essas virtudes merecem ser ainda mais destacadas, num governo em que o comandante da economia deprecia empregadas domésticas e pede a volta do AI-5.

Na época de Pedro Malan, Paulo Guedes era do terceiro time do liberalismo brasileiro. Uma figura medíocre, do mercado financeiro, que disputava a série C dos palpiteiros sobre o desmonte estatal.

Não se encontra na internet um texto, um só, da autoria de Paulo Guedes que examine qualquer questão econômica com profundidade. Guedes não é autor de nada.

Chegamos ao ponto em que, comparando um ao outro, dá saudade de Pedro Malan.

GIRAFINHA E GIRAFÃO
Alexandre Guerra não é dono da rede de restaurantes Giraffas, como informaram. Ele é o sujeito aquele que ameaçou os funcionários em confinamento com perda de emprego, num vídeo na Internet.
Mas Alexandre é filho do dono, é apenas um girafinha reacionário. O girafão, pai dele, é Carlos Guerra, que desautorizou o filho, diretor da rede e integrante do conselho de administração da empresa.
Dizem que afastaram o homem para um canto, para que as girafas não percam clientes.

MANDETTA E CRIVELLA
Luiz Henrique Mandetta passa confiança num dia, no seguinte está com cara de medo do concorrente da Anvisa e no outro parece ser apenas um locutor impressionado com a própria voz.
Hoje na TV Mandetta estava mais parecido com o Galvão Bueno.
E o Crivella apareceu dizendo que vai mandar reabrir lojas de conveniência de postos de gasolina do Rio.
O Crivella está com cara cansada de quem carrega o coronavírus incubado há uns cinco anos.