Uma aposta bem previsível. O jaburu-rei cai e no outro dia o Brasil ocupa as ruas pelas diretas. Falta um acontecimento que sepulte concreta e simbolicamente o golpe para que o povo volte às ruas. Será a queda do jaburu. E aí nem Deus saberá dizer o que pode acontecer. E o diabo terá que sair
Trinta e quatro anos depois, o moço barbudo da direita está com as esquerdas e continua no mesmo palanque pelas diretas. Já o moço da esquerda, que olha para o alto, foi para a direita, mudou de palanque e pode ser candidato das indiretas. Da esquerda para a direita, FH, Mora Guimarães (mulher de Ulysses
Marcelo Coelho, um dos principais articulistas da Folha, integrante do conselho editorial do jornal, entra com força na briga com a Globo. O jornalista diz em artigo publicado hoje que a Globo foi irresponsável ao divulgar, antes da gravação, que o jaburu-rei havia dito a Joesley que continuasse dando mesadas a Cunha. Para Marcelo Coelho,
Estão aí os candidatos para uma eleição indireta. Henrique Meirelles, Nelson Jobim, Tasso Jereissati, Joaquim Barbosa, Roberto Freire, Cármen Lúcia, Pedro Parente, Fernando Henrique Cardoso… Quem seria o menos indigesto? Ou não há como aceitar nenhum deles? Quem seria o candidato (ou candidatos) das esquerdas? Ou as esquerdas devem mesmo boicotar a indireta? A hora
Reinaldo Azevedo foi grampeado conversando ao telefone com a irmã de Aécio e perdeu o emprego na Veja. Diogo Mainardi foi flagrado jantando com Aécio e ganhou promoção na GloboNews.
Reinaldo Azevedo sempre repetiu que o grampo que flagrou a conversa de Dilma e Lula, no ano passado, era “apenas irregular”, mas não ilegal. E que o juiz Sergio Moro entregou a gravação à Globo em nome do interesse público. O grampo não era apenas irregular, era ilegal mesmo, como decidiu o ministro Teori Zavascki.
Uma informação que pode assustar: também no Uruguai a oposição conservadora começa a judicializar a política, como ocorreu aqui com o golpe e ainda ocorre na caçada a Lula, a Dilma e ao PT. Ouvi isso hoje à noite da senadora Constanza Moreira, na palestra sobre o sistema eleitoral uruguaio, no Plenarinho da Assembleia. Constanza
Flavio Koutzii, em entrevista a Marco Weissheimer, no Sul21: “Acho que cada época, como foi no golpe de 64, tem algumas figuras emblemáticas. Tragicamente, naquela época, tivemos na chefia da tortura o Fleury. Essa época agora tem um Fleury também, de toga e tudo. Não sei se isso não embaraça os seus movimentos de torturador.
Pedro Parente está se achando. Como alguém corneteou que o nome dele é agora o que corre por fora numa eleição indireta, o homem largou uma nota dirigida aos funcionários da Petrobras para lembrar, pela negação, que está mesmo na parada. Diz a nota que seu mandato na presidência da estatal vai até abril de