O PAVOR SE CHAMA SPUTNIK

Ainda é muito cedo, porque os testes não se completaram. É preciso fazer mais experimentos por muito mais tempo.

Eles não dominam a tecnologia. Na pressa, um erro pode ser fatal. Eles podem estar blefando.

É o que os americanos e seus aliados sempre disseram, com pretensa base científica, sobre Sputnik.

Não, não sobre a vacina russa contra a Covid-19, mas sobre o foguete soviético que passou a perna neles em 1957.

Enquanto os americanos duvidavam, os russos lançaram o primeiro satélite ao espaço. O mundo ficou espantado.

O sucesso do Sputnik provocou uma grande crise no governo de Dwight Eisenhower. Como os russos haviam conseguido colocar um objeto em órbita antes deles?

Em poucos dias, os americanos tentaram decifrar até a órbita do foguete, e dois anos depois o governo criou a Nasa. Mas o estrago estava feito.

Trump teme que o pavor imposto por Nikita Khrushchov possa se repetir agora, com o mesmo nome. Depois da corrida espacial, a corrida da vacina, com os russos de novo na frente.

Sputnik é uma palavra que aterroriza a extrema direita no poder. Por isso a repetição das mesmas frases contra a vacina.

A guerra agora tem a torcida do bolsonarista. Para os americanos, a vacina Sputnik de Putin não pode dar certo de jeito nenhum.

Em 1957, eles torceram muito para que o Sputnik despencasse lá de cima. A vacina pode desabar na cabeça dos fascistas, 63 anos depois.

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