A DESCOBERTA DO ESTADÃO
O Estadão descobriu que Bolsonaro não trabalha. Está no editorial do jornal. A grande imprensa é uma descobridora.
Diz o editorial: “Bolsonaro passa todo o expediente a fazer o que sabe melhor: criar confusão e ultrajar os brasileiros. O problema é que Bolsonaro não trabalha”.
O Estadão foi protagonista do golpe e ajudou na criação de Bolsonaro como antissistema, antiLula, antiDilma e antitudo. E agora descobriu que Bolsonaro é vagabundo.
A Folha, o Estadão e o Globo fazem descobertas diárias sobre Bolsonaro, como se o sujeito fosse alguma coisa a ser ainda desvendada.
Os três jornalões sabem quem é Bolsonaro, sempre souberam. Todos fomentaram as ‘virtudes’ de Bolsonaro. E agora anunciam novidades.
Só falta o Estadão descobrir que a família Bolsonaro tem vínculos com milicianos.
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QUE CONVERSINHA
Janaína Paschoal propôs a Guilherme Boulos que os dois façam uma live no segundo turno.
Ela quer conhecê-lo melhor. Uma conversa online com Janaína agora seria como aquela janta de Leandro Karnal com Sergio Moro. Não há Sonrisal que impeça a indigestão.
O que Boulos pode ganhar numa live com Janaína? O voto de parte da extrema direita mais fofa?
Essa ideia esdrúxula da golpista é uma armadilha para amadores.
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A ESQUERDA PAULISTANA
Para acalmar os pessimistas, um trecho de reportagem da Folha:
Na esteira da ida de Guilherme Boulos (PSOL) para o segundo turno, a esquerda teve crescimento na Câmara Municipal de São Paulo.
Mesmo com uma das piores votações da Casa, a candidata do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) também conseguiu uma vaga na casa. Outros candidatos ligados a este grupo, porém, ficaram de fora.
A junção da esquerda com uma direita contrária ao PSDB pode dificultar a vida de uma eventual gestão Bruno Covas (PSDB). Por outro lado, se Boulos for eleito, apesar do aumento da esquerda, haveria dificuldade ainda maior, pois, no saldo final, a maioria da Câmara pende mais para a direita.
O partido de Boulos triplicou a quantidade de vereadores, passando de dois para seis parlamentares. O PT, embora tenha tido uma derrota histórica na eleição majoritária, se manteve como uma das principais forças do Legislativo municipal (nove vereadores), impulsionado de novo por Eduardo Suplicy e também vereadores com território eleitoral na zona sul.
Pelo PSOL, entre as novidades estão dois mandatos coletivos, Quilombo Periférico e Bancada Feminista, além de uma vereadora transgênero, Erika Hilton. A outra novata da bancada é Luana Alves, que se junta aos já vereadores Celso Gianazzi e Toninho Vespoli.