A PÁSCOA DOS PSICOPATAS

A manchete dos jornais e sites americanos agora é esta: Trump desafia especialistas e pensa em afrouxar restrições durante a Páscoa.

É o que Bolsonaro gostaria de fazer aqui, mas os militares não deixam.

Enquanto Trump desafia a racionalidade, a pandemia se alastra pelo Estado de Nova York. A cidade de Nova York poderá ser a mais infectada em todo o mundo.

Trump diz lá o que Bolsonaro repete depois aqui: a cura não pode ser maior do que o problema.

A diferença básica entre um e outro é que Trump tem uma equipe de luxo de redatores de discursos só para produzir frases.

Já as bobagens de Bolsonaro são produzidas pelos filhos e por Roberto Justus. É de Justus a frase dita por Bolsonaro e que define a pandemia como uma gripezinha.

Lá e aqui o grande projeto da extrema direita psicopata é criar o constrangimento do confinamento. Trabalhadores são postos em dúvida, como fizeram o homem do hambúrguer Madero e o próprio Justus, se deveriam mesmo ficar em casa.

A próxima etapa dessa estratégia é jogar trabalhadores contra trabalhadores, para que dois grupos entrem em conflito, o grupo dos que têm o direito de se proteger e querem proteger os outros, e o dos que não querem saber de nada.

E por que afrouxar as restrições na Páscoa? Porque os negócios não podem parar numa das maiores festas do capitalismo sem escrúpulos. É preciso induzir o povo às compras, para a desova a qualquer custo de tudo o que foi produzido.

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