ATÉ OS NOMES SÃO FALSOS
O Brasil tenta saber agora se há prova capaz de assegurar a autenticidade dos laudos dos exames de Bolsonaro.
Se Bolsonaro usa até nomes falsos para fazer teste de coronavírus, o que é verdadeiro em Bolsonaro?
Desde o mensalão, passando pelo golpe de agosto de 2016, pelo tríplex, pelo dinheiro na conta da mulher de Bolsonaro, pelo esquema dos Bolsonaros com o Queiroz, pelo assassinato de Marielle, pelo porteiro que falou com o seu Jair, pelas mentiras do esquema de fake news dos filhos de Bolsonaro, desde lá, desde o mensalão o que mais o Brasil discute é: o que temos de prova?
O Brasil é o país em que a prova é o que existe de mais difícil de ser provado. Mas golpeiam sem provas, condenam sem provas e mantêm pilantras sempre impunes, apesar das provas.
Bolsonaro poderá se livrar de tudo o que há contra ele, porque não existem provas robustas, não há domínio do fato. E Lula foi condenado sem provas. Dilma foi derrubada sem provas.
Não há provas sobre quem executou na Bahia (e a mando de quem) o miliciano Adriano da Nóbrega, amigo dos Bolsonaros. Não há provas contra o mandante do assassinato de Marielle.
Perseguem na Justiça as provas de que os Bolsonaros produzem mentiras em escala industrial dentro do governo. Mas não acham as provas, ou acham e as provas não valem nada.
Prova, provas, provas. E os especialistas sempre debatendo o que pode ser a prova de cada caso, porque tudo hoje exige prova, mesmo que seja para que nada contra a direita e o fascismo seja provado.
Agora, temos a prova de que, depois de dois meses de mistérios e segredos, os testes de coronavírus de Airton, Rafael e 05 deram resultado negativo, o que talvez não prove nada.
Talvez prove apenas que até quando faz exames Bolsonaro se vale da falsidade dos codinomes.
No caso do cargo máximo do País, usar nome falso não deveria ser crime?
Só há provas se ainda tiverem parte dos fluídos usados para o exame. Podem comprovar por DNA.
Quando você faz um exame normal, pode pedir a lâmina para ser examinada por outro laboratório, mas nesse caso eu não sei.
Eles têm que ter ainda o material de estudo, sim.
É muito estranha aquela viagem para a Flórida, quando vinte pessoas da delegação acusaram o vírus, e o Bolso, não. A coisa começou aí. Paranoicos como são, até dá para entender os nomes falsos. Os exames só não foram mostrados por birra. O homem é tão ruim que nem corona pega!!