Não parem de gritar: são genocidas!!!

Qual é o sentido de insistir no debate sobre a acusação formal de que Bolsonaro e Netanyahu são genocidas?

O sentido seria dado por uma condenação nas cortes internacionais? Mas quando e com que efeito prático?

Gritar que ambos são genocidas serve para que se reafirme que genocida é genocida, com ou sem condenação em Haia ou qualquer outro tribunal.

Serve para se leia o que Chico Buarque escreveu hoje na Internet:

“Quero me juntar às vozes que denunciam o genocídio de palestinos em Gaza”.

Serve para que se ouça o que disse Gustavo Petro, presidente da Colômbia:

“Pedindo comida, mais de 100 palestinos foram mortos por Benjamin Netanyahu. Isso é chamado de genocídio e lembra o Holocausto”.

Serve para que outras vozes, além de Lula, Petro e Chico, se levantem e a palavra genocida não seja interditada, apesar da sabotagem das corporações donas das redes sociais.

Corporações cúmplices de fascistas, neonazistas e genocidas. Todas são cúmplices.

___________________________________________________________________________

E OS OUTROS?
Além de Chico Buarque, alguma outra voz forte da música, da literatura, do teatro e de todas as artes gostaria de dizer o que ele disse? Que há um genocídio em Gaza.

Quem mais vai dizer que os assassinatos de Israel em Gaza buscam o extermínio do povo palestino?

Não importa quem está quieto, importa quem está disposto a falar.