OS RACISTAS NUNCA SE SENTIRAM TÃO À VONTADE
Está fácil ser racista no Brasil. A cena em que um homem grita contra negros e gays numa biblioteca de São Paulo tem um detalhe que a maioria prefere encobrir.
O detalhe é mais do que detalhe hoje no Brasil: o sujeito que ataca negros não é o supremacista clássico, branco, descendente de imigrantes europeus do século 19.
Não é o modelo de supremacista que os fascistas ‘puros’ procuram. É alguém que pode ter negro no sangue e que certamente tem. Mas é racista. Assim como há negro que ataca negro no governo Bolsonaro.
O bolsonarismo transformou essa gente nisso aí. Eles acham que são modelos exemplares de branco e de superioridade. Quando são apenas chinelões racistas identificados com seus exploradores e opressores.
Tem mais racista solto por aí, sem a ‘valentia’ desse cara. Tem racista em todas as famílias, com as exceções. Mas não vamos falar de exceções, por favor.
Quem vota em Bolsonaro está votando junto com esse cara aí e todos os que pensam como ele. O modelo acabado de eleitor de Bolsonaro é esse racista. Esse cara não é uma caricatura.
(O link para o texto do Brasil 247 está logo abaixo do vídeo)
Inaceitável a tranquilidade com que o racista entra num espaço público, como a Biblioteca Mario de Andrade com materiais nazistas e defere ofensas contra negros com a certeza da impunidade. Não dá mais pra aceitar a naturalização do racismo e do ódio no Brasil. pic.twitter.com/Gcr5HMXlU4
— Ediane Maria ✊??? (@EdianeMariaMTST) August 2, 2022