Torres e Cid serviriam apenas de ajudante de Ramagem

É o que todo mundo sabe em Brasília, em Sorocaba, em Barbacena ou em Alegrete: Alexandre Ramagem não era um Anderson Torres e muito menos um Mauro Cid.

Torres era um leva-e-traz atrapalhado, tão trapalhão que não soube nem esconder a minuta do golpe.

Mauro Cid era o militar formado para ser prestativo, que se prestava a gerir muambas e até a pagar as contas de Michelle.

Ramagem era o homem da informação, da copa e da cozinha do Planalto e da família, com uma estrutura de poder e de controle dos inimigos que ninguém tinha no governo.

Torres e Cid seriam, numa hipotética escala de poder, no máximo ajudantes de Ramagem.

A pedalada da Polícia Federal na porta de Ramagem vai produzir estragos devastadores.

A estrutura criminosa profissional do entorno de Bolsonaro começa a ser desvendada agora. Vem aí o grande banquete.

Tem facções com escroques, golpistas, militares, milicianos, bandidos comuns, estelionatários e ladrões de quinta categoria. Tem todo tipo de criminoso. É agora que o núcleo e as ramificações da bandidagem vão aparecer.

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