A debandada do ‘jornalismo independente’

O ‘jornalismo independente’ ajudou a criar Eduardo Cunha, fomentou o golpe e depois, quando o serviço sujo já estava feito, abandonou a criatura.
Este mesmo jornalismo fomentou a ascensão do homem do Jaburu e de seus ministros de copa e cozinha (e, pelo que se sabe agora, arrecadadores de propinas, segundo os delatores), criou a falsa reação da economia, incentivou o arrocho e as ‘reformas’ e agora também abandonou seus líderes.
O ‘jornalismo independente’ livrou-se de Cunha quando ele passou a ser um incômodo. E livra-se agora do homem do Jaburu por alguns motivos bem claros e outros ainda encobertos.
O motivo evidente é que o homem não tinha como corresponder às expectativas do jornalismo golpista. Era medíocre demais para levar a farsa adiante até a concretização do golpe dentro do golpe pelos tucanos.
Os motivos encobertos do abandono do homem podem envolver demandas não atendidas de acordo com as expectativas criadas. O certo é que a dinastia do Jaburu acabou e que os jornalistas independentes procuram em quem se dependurar.
Não se encontra mais um jornalista golpista que esteja com o homem do Jaburu. Todos saltaram fora e estão à procura de novas convicções.
O jornalismo golpista não tem escrúpulos, tem demandas.

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