ARMAS E MORTES
Um general e ministro da Saúde é apontado como mandante da tentativa de manipulação do número de mortes da pandemia.
E Eduardo Bolsonaro infiltra-se no Exército para defender os interesses da indústria armamentista americana.
São as manchetes dos jornais hoje, terríveis para a imagem das Forças Armadas.
A tentativa de esconder as mortes é parte do esforço do general Eduardo Pazuello para agradar Bolsonaro. Mas não deu certo.
E o Exército é envolvido num lobby de armas do filho de Bolsonaro, que atua como representante da americana SIG Sauer. Dará certo?
Vamos descobrindo aos poucos, com fatos concretos, por que o sujeito tanto queria ser embaixador nos Estados Unidos.
O que está sendo noticiado pode ser muito mais do que tráfico de influência.
___________________________________________________________________
Outdoor em Manaus, com atiradores amadores defendendo que a população seja armada.
___________________________________________________________________
A AMBIÇÃO BOLSONARISTA
Vem aí o Renda Brasil, o programa de Bolsonaro que amplia o Bolsa Família e beneficia a sua nova base social, os pobres e miseráveis da informalidade.
Saberemos logo o que isso significa em termos de lastro político.
O Renda Brasil pode salvar Bolsonaro, que vai trocando parte dos ricos e da classe média pelos pobres.
O sonho de Bolsonaro é ser o Lula da direita. Se sobreviver durante a pandemia, depois talvez fique difícil derrubá-lo.
____________________________________________________________________
SE FOR EM PARIS
Bateram em Lula porque ele não assina manifestos escritos por tucanos. Tentaram compará-lo até a nomes da direita, só porque não adere à ‘frente ampla’ dos liberais.
Agora, batem nos jovens porque saíram às ruas usando máscara e tentam compará-los a militantes da direita que saem sem máscara.
Dizem que se os jovens de esquerda saem ás ruas, eles se igualam aos fascistas.
Tudo por inveja de Lula e dos jovens. Se fosse em Minneapolis, Nova York, Londres, Paris ou Bruxelas, tudo bem.