O EXÉRCITO QUER SABER O QUE SEUS CORONÉIS FAZIAM NO MINISTÉRIO DA SAÚDE?

O Exército continua em silêncio porque ainda deve estar tentando entender a aparição de nomes de oficiais em notícias e delações com suspeitas e indícios de participação de militares nos rolos do governo Bolsonaro, quase sempre associados à corrupção na compra das vacinas. Mas talvez os altos comandos devessem prestar atenção também nos oficiais que,

JORNALÕES NÃO ENTRAM NO PÂNTANO DOS CORONÉIS DE PAZUELLO

Os grandes jornais fizeram a pauta mais óbvia do fim de semana sobre os militares citados por civis que conhecem ou participam dos rolos nas compras das vacinas. Globo, Folha e Estadão vieram no domingo com textos sobre as suspeitas, requentando o que todo mundo sabe. Os jornalões fizeram resenhas para dizer que os militares

O MORALISMO DESMORALIZADO

Depois dos irmãos Miranda, chegaram a anunciar que a nova bomba contra Bolsonaro, na CPI do Genocídio, seria a ex-mulher de Eduardo Pazuello. Mas quase ninguém mais dá atenção ao que Andrea Barbosa teria a dizer. O que uma ex-mulher pode contribuir, com revelações numa CPI, para que se esclareçam os rolos do governo no

OS RASTROS DA DINHEIRAMA DA CLOROQUINA E DA VACINA INDIANA

Para tentar pegar Bolsonaro, a CPI já cercou Eduardo Pazuello, Ernesto Araújo, Marcelo Queiroga, Nise Yamaguchi e agora Osmar Terra. Tentam pegar Bolsonaro pelos crimes de sabotagem das medidas de contenção da pandemia, pela negação da vacina e os ataques a governadores e prefeitos. Mas já há provas suficientes para os crimes de responsabilidade de

O QUE O EXÉRCITO QUER ESCONDER?

O Exército caiu em contradição no caso Pazuello. Arquivou o processo, por considerar que o general intendente não cometeu nenhum deslize ao subir no palanque com Bolsonaro e os motoqueiros no Rio, mas determinou que tudo fica sob sigilo absoluto. O processo vai para um arquivo secreto, onde permanecerá por cem anos. Ninguém pode mexer

PREOCUPADOS COM A ANARQUIA

Todos os jornalões advertem que, se Eduardo Pazuello ficar sem punição, a anarquia pode se disseminar no Exército. São posições fortes da Folha, do Estadão e do Globo, em editoriais e nos espaços dos comentaristas. O Estadão chega a dizer que Bolsonaro se comporta como chefe de milícia. Isso significa alguma coisa? Significa apenas que,

A ARMADILHA DE BOLSONARO PARA O COMANDANTE DO EXÉRCITO

Bolsonaro e Eduardo Pazuello complicaram a vida do comandante do Exército, e não só a dele. O general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira assumiu o cargo no dia 23 de abril, em substituição a Edson Pujol, e disse no discurso de posse, em meio à crise que provocou a debandada do ministro da Defesa e

O QUE VÃO FAZER COM PAZUELLO? PASSAR A MÃO NA CARECA

Uma advertência pode ser a punição mais provável e a menos arriscada politicamente, para que Eduardo Pazuello não saia totalmente impune do que fez domingo no Rio. É o que assessores e pessoas próximas aos militares e a Bolsonaro mandaram espalhar pela imprensa. O chefe do Exército, a quem cabe deliberar sobre a indisciplina, pode

PARTICIPAR DE MANIFESTAÇÃO NÃO PODE. MAS DE GENOCÍDIO PODE?

A presença de Eduardo Pazuello ao lado de Bolsonaro, no desfile dos motoqueiros no Rio, preocupa os militares. É o que os jornalões informaram, com suas fontes encobertas, logo depois da manifestação. Dizem que a aparição de Pazuello causa apreensão pelas questões política e disciplinar e que por isso ele deve ser mandado para a

O CHEFE DE QUADRILHA E O GENERAL

A presença ostensiva de Flavio Bolsonaro na CPI, como representante da família, é uma espécie de vigilância. Mais do que protegendo o general, Flavio parece estar patrulhando o depoimento do ex-ministro. O filho de Bolsonaro não é integrante da CPI. Um general está sob a tutela de um sujeito denunciado formalmente como chefe de uma