CAMARADAGEM
Notinha só aparentemente ingênua de Robson Bonin, colunista de Veja:
“O ministro da Defesa, Fernando Azevedo, fez questão de receber o presidente do STF, ministro Dias Toffoli, para uma conversa no ministério antes da saída do colega do comando do STF. Não chega a ser uma homenagem, mas um sinal de camaradagem entre Azevedo e Toffoli. O ministro da Defesa chegou a ser assessor no Supremo no período de início de comando de Toffoli na Corte “.
Para o jornalista, o ministro “chegou a ser assessor” do Supremo. Chegou a ser? E colega em que sentido?
É uma notinha camarada. Está consagrado que Toffoli foi tutelado por dois generais nos dois anos em que esteve na presidência do STF.
O encontro ao final do mandato, que se encerra dia 10, talvez seja mais do que camaradagem.
O que generais têm a fazer na mais alta Corte do país?