Jornalismo covarde esconde a crise militar
Esse é o jornalismo covarde das corporações, quando se esperava, nas edições de domingo, alguma coisa exclusiva sobre o golpe tabajara e a crise nas Forças Armadas.
A manchete do Globo é, acreditem, sobre a ‘revolução digital’ na indústria de bebidas e alimentos.
A manchete da Folha volta com a choradeira do mercado financeiro, que se acha dono da Petrobras e exige todo o lucro da empresa.
E o Estadão mancheteia que o Supremo acabou com a Lava-Jato e ressuscita Marco Aurélio Mello para defender Sergio Moro.
Indústria de bebidas, especuladores e lavajatistas em manchetes, enquanto as Forças Armadas, caindo aos pedaços, tentam reagir à desmoralização sofrida com o plano golpista de Bolsonaro e seus generais medíocres.
Uma covardia que os jornalões não tiveram nem nos piores momentos da ditadura.
Todas as manchetes são diversionistas e as da Petrobras e da Lava-Jato são previsivelmente repetitivas. Mas a da indústria de bebidas é imbatível.
Covardes, mil vezes covardes e canalhas, incluindo as big techs e esse feicebuco.
Exatamente isso, essa turma é incorrigível
Essa turma é mesmo incorrigível
CARO Moisés Mendes,
Para mim, você é um dos nomes mais importantes do jornalismo e sempre procuro ler seus ARTIGOS e reflexões bem calibradas. No entanto, não creio que Apenas a covardia impeça os jornalões e outros veículos midiáticos de informar sobre a efetiva participação De COMANDantes MILITARes em mais uma trama golpista que por muito pouco não se concretizou. Aí tem muito de conivência e cumplicidade, os mesmos sentimentos devotados à famigerada operação LAVA-JATO que abriu caminho para A ascensão do ex-militar e parlamentar meia-boca como representante dos interesses dos estados unidos da América, dos especuladores e da extrema direita no poder.