Joaquim Barbosa anunciou que pode ser candidato a presidente da República, dirigiu-se ao TSE e sentou-se na primeira fila. Temos então mais um pré-candidato. Luciano Huck, Doria Júnior, Barbosa, Marina, Bolsonaro, Caiado… E os das esquerdas?
Se usasse a metáfora do avestruz em uma redação do Enem, o ministro Luiz Fux seria vaiado pelos avaliadores. Essa do avestruz deveria ser proibida em quaisquer circunstâncias. É antiga, é pobre, infantil, simplória. Mas Fux a usou e ganhou manchetes na TV como se fosse nosso Camões: – Nós somos uma corte. Avestruz é
De onde Diogo Mainardi tira todas as informações sobre Joesley Batista e sua relação florida com o jaburu, para depois abastecer a Globo? Não é da rádio de rua da Aberta dos Morros. É óbvio que Joesley abastece Mainardi. Mainardi assumiu a tarefa de ser o assessor de imprensa do mafioso. Cada um com sua
Daqui a alguns anos, quando um neto perguntar a um avô o que derrubou o governo do jaburu, o avô poderá dizer que não foi a mala do Joesley (nem o TSE), mas o aumento mensal do gás de cozinha com base nas oscilações das cotações líquidas do butano e do propano no mercado da
Estudantes de Direito devem estar encantados com as lições edificantes da sessão da mais alta Corte eleitoral do país em que o presidente da casa se esforça para desqualificar, com agressividade, o juiz relator do mais grave processo já julgado pela dita Corte. A pergunta é repetitiva e inconsequente, mas quais são afinal os limites
Esta é a imagem do Brasil, o país das vaquejadas, enquanto o povo se diverte com as petições iniciais, as preliminares, as datas venias. É o que merecemos no momento.
O fato novo, que não constava da petição inicial, e que por isso não era público e notório, é que o jaburu-rei e a família davam voltinhas secretas no avião de Joesley, o falastrão. E, data venia, ainda tem gente preocupada, nas preliminares de Curitiba, com os pedalinhos de Atibaia.
Se o jaburu-rei pede cinco dias para responder às 82 questões da prova objetiva, imaginem quando tiver que fazer a redação sobre ‘O meu encontro quase secreto com Joesley’.
O novo espetáculo do TSE e as performances do entorno (incluindo as análises dos ‘especialistas’) só reforçam a sensação de que o país está empanturrado do protagonismo de procuradores, juízes, desembargadores, ministros e todos os baixos e altos togados que se apropriaram dos espaços vazios da democracia. Ninguém aguenta mais. Culpa de acusadores e julgadores?
Participo hoje de uma conversa sobre o jornalismo de opinião e a crise da grande imprensa com estudantes de Comunicação da Universidade de Caxias do Sul. Será a partir das 19h, no evento Conversa Utópica, que professores e estudantes realizam com profissionais da imprensa. Vou dizer o que tenho dito em encontros como este: as