A BENEVOLÊNCIA COM OS MORTOS

Dos mortos, que só se fale de bem. Ou no original em latim: “De mortuis nihil nisi bonum”. A frase, sempre repetida nas tentativas de proteger algum morto exposto a controvérsias, seria de Quilão de Esparta, um dos sete sábios da Grécia. Pois morreu Rubem Fonseca, um dos maiores escritores brasileiros, mas também um dos

QUEM NÃO TEM RUBEM FONSECA CAÇA COM OLAVO DE CARVALHO

O escritor Rubem Fonseca, autor de 18 dos 43 livros considerados perigosos pelo governo de Rondônia, trabalhou para a ditadura. E trabalhou muito, em tempos analógicos, numa área muito cara hoje aos tempos virtuais da propaganda do bolsonarismo. Fonseca fazia propaganda. Produzia textos para o Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais, o IPES, uma organização