Tem muita gente sentindo medo, mesmo os que deveriam nos inspirar e transmitir coragem. Se uma alta autoridade sente, o que sobra para o cidadão comum? Que Lula seja um dia libertado pelos homens e pelas mulheres da lei que não têm medo.

Denúncia da jornalista Marina Dias na Folha. Moro esconde da imprensa e do público a agenda da visita aos Estados Unidos. A própria assessoria do ex-juiz informou ao jornal que Moro tem reuniões secretas. É grave. Moro descumpre o que manda a lei. Com quem ele se reúne? Temos o direito de saber.

Este é o Brasil do bolsonarismo explícito. No mesmo dia em que seus atos suspeitos são julgados pelo Supremo, o ex-juiz da Lava-Jato participa de reuniões secretas nos Estados Unidos. (As reuniões secretas não são uma suposição. Foram confessadas pela assessoria do ministro, em resposta a perguntas encaminhadas pela Folha de S. Paulo.)

Intercept e Folha usam a tática Dallagnol e nos colocam em jejum. Tudo bem. Recolheram-se diante do impasse criado por Cármen Lúcia no julgamento que pode libertar Lula. Talvez não queiram atrapalhar ainda mais o julga-não-julga. E hoje tem o depoimento de Glenn Greenwald na Comissão de Direitos Humanos da Câmara. Mas há uma notícia