AMEAÇAS À ESPERA DE RESPOSTAS DAS AUTORIDADES
Estão à disposição das autoridades três ameaças que circulam com naturalidade nos últimos dias, todas vindas de militares.
Tem uma carta de generais de pijama defendendo intervenção militar em nome da democracia.
Tem uma nota no Twitter do general Eduardo Villas Boas, na mesma linha, com o alerta de que “nossa força, em algum momento, pode ser instada a agir”.
E tem um manifesto apócrifo, no mesmo tom, que circula entre fardados e civis.
São movimentos sincronizados, todos na mesma direção, que têm o reforço de manifestações avulsas de militares inativos.
Devemos temer o quê? Que se repita o que aconteceu em 64?
São perguntas recorrentes. Devemos temer perseguições? Cassações?
Torturas? Desaparecimentos? Assassinatos?
O Brasil está de novo com medo dos militares? Talvez com mais medo do que no tempo da ditadura?
O que as instituições farão com as ameaças dos militares que não aceitam a vitória de Lula e o começo do fim do bolsonarismo?
As instituições voltarão a atuar em sua plenitude depois da posse de Lula, após um período de recolhimento e resignação diante do avanço do fascismo?
As autoridades sem brio, na definição de Gilmar Mendes, não podem pelo menos tentar imitar algumas das atitudes de Alexandre de Moraes?
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HUMOR
O pessoal aqui de Porto Alegre procurando um orelhão da CRT para receber instruções do Bananinha.
Veremos se a maioria do STF vai remar no mesmo sentido do xandão.