Leituras

Faço uma observação, por mais óbvia que pareça, depois de debates sobre livros, incluindo o Notícias do Planalto, de Mario Sergio Conti. Eu não comento livros que não li. (Esse comentário foi publicado no Facebook. Acho que vale também para o blog.)

WILLIAM WAACK É A PIADA

É fraco o artigo em que William Waack se defende na Folha da acusação de que é racista. O jornalista que definiu as buzinadas de um motorista em Washington como “coisa de preto” acha que os militantes de redes sociais estão tentando manchar a imagem da grande imprensa. Um profissional que passou anos atacando as

As ameaças

O que fazer diante das ameaças que os desembargadores do Tribunal Regional Federal de Porto Alegre receberam? Investigar. Mas investigar, investigar e investigar mesmo, para que cheguem aos autores e suas conexões com o que é apresentado como prova. Se não chegarem (o que não seria incomum hoje no Brasil), espera-se que ninguém recorra a

E nós?

Um dos grupos que foram às ruas hoje em cidades da Áustria contra os fascistas que chegaram ao poder se apresentava em um cartaz como “Vovôs contra a direita”. Milhares protestaram. Gente de todas as idades, muitas mulheres, como dá pra ver nas fotos do jornal derStandard. E os reaças deles foram eleitos. Aqui, onde

Implacável

O jornalista Mario Sergio Conti é devastador na Folha hoje sobre Carlos Heitor Cony. Li o artigo ‘Um herói cínico e hipócrita’ alertado por meu amigo Nilson Mariano. Vai desagradar os que tentaram camuflar a imagem de Cony em relação à sua obra, como se assim protegessem sua memória de alguns constrangimentos. Não há como camuflar.

Qual é a vantagem?

Circula em 2019 o primeiro carro comercial da GM sem volante e sem pedais. É o primeiro totalmente autônomo, que andará sozinho, inclusive como táxi. Agora, imagine: qual será a graça de andar num táxi sem um motorista que faça discursos sobre a honradez do Bolsonaro? Um táxi sem motorista será um tédio. Prefiro um

O ovo

A GloboNews repetindo que a curva do crescimento da economia é inexorável. E aí aparece Henrique Meirelles com o ovo na boca e não consegue juntar o verbo ao sujeito. Nem a curva do crescimento aguenta a lentidão mental do homem. Meirelles destrói até notícia ‘boa’ saída da fábrica de ilusões do jornalismo da Globo.