Vencemos de novo o véio da Havan
O jornalismo venceu mais uma vez. O advogado Francisco Ramos informa de São Paulo: derrotamos de novo, agora em segunda instância, o autoproclamado véio da Havan.
Eu e o jornalista Kiko Nogueira fomos acusados de injúria por causa de um artigo escrito por mim e publicado no DCM em outubro de 2019. Kiko é o diretor do DCM.
O sujeito reclamava, entre outras coisas, numa lista de acusações, que não pode ser chamado de gnomo sonegador, uma expressão usada por Marcelo D2 e que eu apenas repeti no texto.
O artigo compara suas altitudes como ativista político, como ele mesmo se identifiticou ao depor na CPI da Covid, com a postura de Mario Amato, líder do empresariado reacionário nos anos 80 e 90.
O Tribunal de Justiça de SP decidiu, por cinco votos a dois, que não há injúria nem difamação no artigo, e sim o exercício da liberdade de expressão do jornalismo.
É minha terceira vitória contra Luciano Hang em processos em Porto Alegre e São Paulo.
Essa ação contra mim havia sido rejeitada em primeira instância, em maio do ano passado, por decisão da juíza Monica Lima Pereira, da 2a vara Cível do Foro Regional do Butantã, em São Paulo.
Há duas semanas, venci em primeira instância uma ação de queixa-crime em Porto Alegre, quando fui defendido pelo advogado Felipe Moreira de Oliveira.
Mas enfrento mais duas ações do véio, agora em Brusque, onde ele não perde processos na Justiça. Fora de Brusque, os juízes não dão acolhida às alegações do elemento.
Essa é mais uma vitória não só minha e de Kiko Nogueira, mas do jornalismo que não se acovarda diante do poder econômico de ativistas da extrema direita.
Obrigado aos colegas e amigos solidários, em especial aos que compartilham meus textos, sem medo do fascismo.
E que os jornalistas assediados por processos de poderosos continuem resistindo, apesar do acovardamento da grande imprensa.
Abaixo, o link para o artigo que motivou a ação rejeitada em primeira e em segunda instância:
https://www.blogdomoisesmendes.com.br/mario-amato-e-o-veio-da-havan/
