OS CUIDADOS DE MOURÃO
A entrevista do general Mourão para a Folha é um mingau de aveia feito com adoçante. Há muito tempo não se lia uma entrevista de página inteira sem uma informação, uma frase contundente.
Tudo bem que essa é a estratégia de Mourão hoje. Ser sensato, em meio ao desvario dos Bolsonaros, e não dizer nada.
Mas aí não vale uma entrevista deste tamanho para informar que falta coordenação nas “ações no final”, falando da estratégia contra a pandemia, e que Carluxo não tem, oficialmente, nenhuma função no governo.
O que Mourão diz na entrevista de duas horas o seu Mércio, aqui da ferragem da Juca Batista, resume em um minuto.
A Folha apertou Mourão por todos os lados. Foi uma conversa em que o vice não perdeu a chance de acentuar que a hora é de sensatez.
Fica claro na entrevista que, na hora da verdade, dá pra contar com o Mourão.
(O link para a entrevista está logo abaixo da nota sobre Mandetta)
A GANGORRA DE MANDETTA
A expectativa do domingo é a fala do Mandetta com o balanço da pandemia.
Quem virá aí, o Mandetta de ontem, pedindo que fiquem em casa, ou o Mandetta que havia aderido ao discurso de Bolsonaro?