O assassinato de Marielle e o golpe: chegou a hora do mandante

Sempre esteve subentendida, em todas as interrogações sobre o assassinato de Marielle Franco, a suspeita de que Bolsonaro pode ter envolvimento com o crime. Ele e seu entorno familiar. É inevitável que a especulação se renove e se revigore agora, com a confissão do ex-PM Élcio de Queiroz de que Ronnie Lessa matou Marielle e

A PRESSA PARA ESCONDER O ÓDIO E A MOTIVAÇÃO POLÍTICA

Uma frase saltou e ficou latejando, entre as muitas ditas pela delegada Camila Cecconello sobre a conclusão do inquérito do crime de Foz do Iguaçu. A delegada disse o seguinte, falando das conclusões que foram tiradas a jato pela polícia: “Segundo as investigações, o agente penal teria dito para a esposa ‘isso não vai ficar

FAMÍLIA DO GUARDA DEVE SABOTAR ASSÉDIO DE BOLSONARO

A tentativa de Bolsonaro de dividir a família do guarda Marcelo de Arruda, assassinado em Foz do Iguaçu, pode ser contida por uma arapuca. A família poderia preparar uma armadilha para o fascista na tal entrevista coletiva que ele estaria preparando para tirar proveito do crime que ele mesmo estimulou. Essa coletiva pode desmascarar o

A DELEGADA TEM QUE PEDIR PRA SAIR

Hoje, no contexto da violência produzida pelo fascismo brasileiro, essa informação não é irrelevante. A delegada Iane Cardoso, que vai investigar o assassinato de Marcelo Arruda em Foz do Iguaçu, é do mesmo grupo político do assassino. A delegada é militante bolsonarista ativa nas redes sociais. Na entrevista à Globo, logo depois do crime, ela

O BOLSONARISTA MATA E O ISENTÃO VAI LEVANDO SUA VIDINHA DE CÚMPLICE DO FASCISMO

O fascista Jorge José da Rocha Guaranho, que matou o guarda municipal Marcelo Aloizio Arruda, em Foz do Iguaçu, está vivo, depois de ter sido dado como morto pela polícia. Por que a informação era errada e todos os jornais publicaram? É muito provável que para tentar proteger o assassino de reações da população. Mas

OS BEM-PROTEGIDOS QUE MANDARAM MATAR MARIELLE

Quatro anos depois, não descobriram quem mandou matar Marielle. Mas descobriram quem matou e quem mandou matar Vladimir Herzog e nada aconteceu.  No Brasil, descobrem o que pode ser descoberto e punem o que pode ser punido. Por isso podem até descobrir, mas talvez não aconteça nada com os mandantes do assassinato de Marielle. Como

NÃO PODEMOS ENCOBRIR UM DETALHE DA MORTE DE MOÏSE KABAGAMBE

Há um detalhe, e que detalhe, que passa quase encoberto nas abordagens sobre o assassinato do congolês Moïse Kabagambe no Rio. É o detalhe político que merece ser posto ao lado da questão do racismo. O detalhe começa pelo fato de que todos ali são parte do que já se chamou de a ralé brasileira.

Quem mandou matar Marielle?

A Folha tomou a decisão certa, ao escalar quem deveria fazer a reportagem sobre os mil dias do assassinato de Marielle Franco. As jornalistas Ana Luiza Albuquerque e Júlia Barbon escrevem sobre os mistérios e as manobras que envolvem o crime. Duas mulheres recontam a história de um assassinato ainda sem solução. Abaixo, a reportagem

OS EXCESSOS E AS “PESSOAS DE COR”

Duas declarações reafirmam o que pensam nossas elites, num momento em que não há como tentar passar pano com palavras bem escolhidas, no caso do assassinato do trabalhador negro João Alberto Silveira Freitas, no Carrefour. Primeiro, a frase do governador gaúcho, Eduardo Leite: “As cenas são incontestes de que houve excessos que deverão ser apurados