Sabotar Lula é também um plano da velha direita

A linha majoritária da tentativa de compreensão do ambiente político, a partir do ponto de vista da velha direita, é a dos ‘pensadores’ e jornalistas com referências trazidas do antilulismo construído já no século 20, com algum verniz do mercado financeiro do século 21. E todos eles repetem, para desqualificá-lo, que Lula pensa o Brasil

MARINA PODE? HUCK NÃO PODE? E FH?

O melhor debate, nos intervalos das notícias sobre a vida complicada da família Bolsonaro, é esse sobre os limites para escolher companhias, na resistência ao fascismo e nas tentativas de definição de um discurso de esquerda com um mínimo de unidade. Quem é a nossa turma? – é o que todo mundo se pergunta. São

O jogo sujo de Marina e Giannetti

  Eduardo Giannetti da Fonseca é o liberal que a direita brasileira paparica por seu charme e lustro (e que até parte da esquerda corteja). É bem formado, aparentemente leve e suave, apresenta-se como economista e filósofo, escreve livros sobre temas variados e integra há muito tempo o grupo que faz a cabeça de Marina Silva. E

ELES ERAM DE ESQUERDA. ERAM MESMO?

Toda vez que Fernando Henrique fala, geralmente para enrolar, penso nas grandes decepções recentes da política brasileira. Quantos pretensos líderes de centro-esquerda ou genericamente progressistas se bandearam para a direita ou para perto dela, sem constrangimentos, nos últimos anos? Além de Fernando Henrique, temos Roberto Freire, Marina Silva, Cesar Maia (sim, Maia era de esquerda),

Rolim

João Doria Junior entrando na política, para que seja ainda mais privatizada, desqualificada e abagaceirada, e Marcos Rolim despedindo-se da Rede. Rolim é um desperdício da política brasileira. Um parlamento tomado de pilantras avulsos e de máfias organizadas poderia ter pelo menos alguns Marcos Rolim como contraponto. Sou um admirador da sua capacidade de ser