Amigos em debandada

Dez pessoas deixaram de ser minhas amigas no FaceBook esta semana. Saíram voluntariamente, imagino que por causa do debate sobre o julgamento e a condenação de Lula. Já foram substituídas por outras que muito me honraram com solicitação de amizade. Informo a quem deseja sair, por qualquer motivo, que não se sinta constrangido. Gostaria de

O redemoinho

Até Panfílio, o sabiá do seu Mércio, percebe que há no ar um mormaço de aparente resignação e normalidade. O que Panfílio não sabe, porque é um sabiá, é que, dependendo do filme, continua assim, ou não. Chegamos ao momento em que o redemoinho dança no meio da rua.

Mãos

Trump discursando em Davos. Por que todo reacionário usa as mãos mais do que a média quando fala? As mãos do jaburu e de Trump são parecidas. Mas as mãos de Trump pelo menos foram eleitas. Parece que as mãos do jaburu não são dele. Parecem ser do Cunha, ou talvez do Rocha Loures, ou

A JUSTIÇA TOMADA (E VAI PIORAR) 

Uma previsão, quase como torcida, se repete depois da condenação de Lula: a Lava-Jato e outros processos contra corruptos se fortalecem e vão pegar mais gente. Mas pegar quem, cara-pálida? Poderiam pegar, além dos muitos petistas que já são réus, pelas beiras de outros processos que correm na Justiça (metrô do PSDB, merenda do PSDB,

Carta aberta à sua majestade Leandro Paulsen (Compartilho este texto que o advogado Werner Becker publicou no site do jornal Sul21. Por acaso, ou não por acaso, Werner também é meu amigo.) Werner Becker (Foto: Guilherme Santos/Sul21) Werner Becker Com toda humildade de súdito,  dirijo-me à vossa majestade. Quando, do alto do seu trono e

Orquestração?

Em poucas linhas, o poder da palavra de um jurista que já foi desembargador. O professor, conferencista e meu amigo Amilton Bueno de Carvalho. O texto foi publicado no perfil de Carvalho no FaceBook: “Não acredito – hipótese alguma – que desembargadores possam orquestrar decisão para evitar embargos infringentes – negando a possibilidade democrática decisional.

A nova polícia política

Além dos políticos de esquerda, também as pessoas comuns, sem cargos e sem poder, têm hoje tanto medo das decisões de certos juízes, de todas as instâncias, quanto os perseguidos pelos militares e seus familiares tinham da polícia política nos anos 70. É disso que trato no meu novo texto no jornal Extra Classe online: