Como lidar com os generais que rejeitaram, mas não denunciaram o golpe

Um general que tenha conseguido driblar os golpistas, mas sem enfrentá-los e sem tentar contê-los, pode dizer aos que o acusam hoje de ter vacilado: vocês não sabem o que eu passei. Pode ser qualquer um desses generais que Braga Netto chamou de cagão. Um dos que o general de Bolsonaro escolheu como alvo das

O tempo de cozimento de Bolsonaro é um dilema maior para a direita do que para a esquerda

A única grande dúvida agora é sobre o tempo de cozimento de Bolsonaro. Porque a falsa dúvida que existia até agora, sobre a utilidade dele para a direita, está desfeita. Bolsonaro vivo e andando por aí só interessa à extrema direita, que precisa dele para continuar existindo com algum protagonismo marginal na política brasileira. Os

NÃO JOGUEM PEDRAS NOS ARREPENDIDOS

Se os líderes da oposição tivessem jogado pedras nos dissidentes de 64, a luta pela redemocratização teria sido mais demorada e traumática. São muito mais ingênuos do que radicais os que tentam desqualificar a dissidência de golpistas e bolsonaristas hoje, sejam eles civis ou militares. É o tema do meu artigo no jornal Extra Classe,

A SOLIDÃO DE HAMILTON MOURÃO E SANTOS CRUZ

Se os generais Hamilton Mourão e Santos Cruz juntassem suas solidões, teríamos uma solidão de bom tamanho, mas que continuaria sendo apenas solidão. Mourão e Santos Cruz não têm potência para transformar o abandono e o desprezo que enfrentam em algo de maior significado. Mourão é um general solitário dentro de um governo de generais