O marciano não acharia o líder para aplicar o golpe

Michel Temer disse ao empresário Joesley Batista, no Alvorada, em março de 2017, com a imposição de quem mandava: ”Tem que manter isso aí, viu?”. Braga Netto recomendou, com entonação de general religioso, a apoiadores de Bolsonaro, em novembro do ano passado, perto do cercado do mesmo Alvorada: “Vocês não percam a fé”. Mauro Cid

O coronel humilhado e abandonado

O presidente da CPI do Golpe, Arthur Maia, resumiu, ao final da reunião dessa terça-feira, o que restou depois do depoimento do coronel Jean Lawand Junior: “O senhor é o primeiro depoente que vem aqui e não consegue ter o apoio de todos os deputados da oposição”. Maia poderia ter acrescentado que Lawand foi o

Como o Estadão caiu na arapuca da nota sobre a deserção de um coronel?

O jornalismo cumpriria o básico, o elementar, a mais previsível das pautas se esclarecesse a confusa história em torno do que teria sido (e acabou não sendo) uma nota de militares de alta patente, fardados ou já de pijama, que incitava um coronel à insubordinação. O Estadão precisa fazer essa pauta esclarecedora, em nome da

Azevedo e Silva sabia que Cidão apenas cumpria ordens

Poucos militares, ou talvez nenhum outro, conhecem tanto o poder com e sem farda quanto o general Fernando Azevedo e Silva. Ocupou altos cargos na estrutura militar, foi ajudante de ordens de Collor, chefe da assessoria parlamentar das Forças Armadas, assessor especial do ministro Dias Toffoli quando esse ocupou a presidência do Supremo, ministro da