O malabarismo de Gaspari para tirar Bolsonaro e os militares do 8 de janeiro

O jornalismo é uma das atividades, ao lado da investigação policial, que mais lidam com a coerência dos encadeamentos entre episódios traumáticos, para assim chegar a um conjunto coerente que dê sentido a um ou a vários eventos. Pois Elio Gaspari, um jornalista veterano, pisoteia na ideia básica dos encadeamentos, para tentar, pela segunda vez,

O envelhecimento precoce de Hugo Motta para chegar ao trono

Arthur Lira nos fez sentir saudade de Rodrigo Maia, que ninguém sabe por onde anda. Hugo Motta poderá fazer com que muita gente sinta saudade de Arthur Lira. O jovem paraibano do Republicanos tem pedigree e tem brasão e cacoetes dos coronéis nordestinos, mas teria idade para usá-los com a maturidade de Lira? Mesmo que

O 8 de janeiro e suas questões incômodas

Dez perguntas sobre o que aconteceu antes, durante e depois da invasão de Brasília, que completa dois anos: 1. Por que só 5 mil pessoas invadiram Brasília? Alguns dizem até hoje que tinha muita gente no 8 de janeiro. Não tinha. O cálculo mais superestimado cita essas 5 mil pessoas. É público de ginásio de

Um cenário para a anistia aos terroristas

Defendo que o projeto da anistia para os terroristas do 8 de janeiro seja votado hoje, com discurso mobilizador do Nikolas Ferreira e as galerias da Câmara lotadas. Fico enxergando um monte de bandeiras no plenário e a extrema direita em delírio. Vejo muitos deputados com a camiseta do Neymar. E Bolsonaro entrando no salão

A manchete da Folha à la Pablo Marçal

Esta manchete da Folha é uma das maiores fake news do jornalismo da grande imprensa este ano, se não for a maior: “Lira tem aval de Bolsonaro e ala do PT ao incluir projeto da anistia em acordo por sucessão na Câmara” Não é apenas uma manchete mal formulada. É deliberadamente mal intencionada. Porque sugere

A golpista que expõe a lerdeza e os vacilos do sistema de Justiça

Fátima de Tubarão é a figura mais exposta e falada como golpista presa, julgada e condenada até agora. Mas nem a extrema direita quer saber de Maria de Fátima Mendonça Jacinto como exemplo de mártir do que chamam de perseguição do Judiciário aos invasores de Brasília no 8 janeiro. Ninguém usa o nome de Fátima