Mês: junho 2016
Piada de bom gosto
Joaquim Barbosa era bom lendo suas assertivas no processo do mensalão, mas sempre foi fraco de retórica. Sergio Moro também não encanta, fala sem força e não leva uma frase de impacto para suas palestras. Dante Dallagnol, o procurador-chefe da força-tarefa da Lava-Jato, tenta ser eloquente, com seu tom religioso, mas é comum. Hoje ele
E volta o auxílio
Caiu a cautelar do conselheiro Cezar Miola, do Tribunal de Contas do Estado, que suspendia o pagamento de atrasados da Parcela Autônoma de Equivalência (PAE) aos juízes gaúchos. É o tal auxílio-moradia referente aos anos 90. O Tribunal de Justiça recorreu e conseguiu que o pleno do TCE derrubasse a cautelar. Até o julgamento do
O valentão delatado
Quem se lembra do sujeito da foto? É o advogado Danilo Amaral, que ficou famoso antes do golpe por fazer um discurso moralista dirigido ao ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha em um restaurante em São Paulo. O valente Amaral, que falava mal do Mais Médicos e se dizia indignado com a corrupção em passeatas,
Adiós, Bolsonaro
Estava murcho ontem à noite, na aparição no Jornal Nacional, o homem que geralmente aparece com os olhos arregalados para defender posições racistas, homofóbicas e machistas com determinação. Não era o eloquente Jair Bolsonaro que conhecemos, adorado por moradores de bairros nobres de Porto Alegre, ídolo do Parcão e da Avenida Paulista, o mito das
A hora do Bolsonaro
Bolsonaro agora é réu no Supremo pelas frases machistas e fascistas que disse a respeito da deputada Maria do Rosário (para relembrar: que ela não merecia ser estuprada porque é ruim e feia). São duas ações por apologia ao crime e injúria. Talvez, ao final, não dê em nada. Mas é um movimento importante do
Quem manda no Supremo
Quem está lendo os diários de FH perde tempo com vaidades e inutilidades. Diários são escritos para que um dia o personagem se revele. Os do FH, gravados, foram feitos para esconder. Larguem os diários e leiam o que interessa, as conversas do delator Sergio Machado com o Sarney. É muito mais divertido, tem mais
Sem notícias
Os não-acontecimentos das últimas 48 horas: Ninguém mais falou do rolo do Padilha com a funcionária fantasma. Deve ser porque é coisa pequena… FH não deu entrevistas sobre o seu fabuloso diário de cinco tomos. Zé Agripino não apareceu no Jornal Nacional. Aécio não foi delatado. José Serra não viajou a Paris para reatar relações
Os danos morais de todos nós
Como se dizia antigamente, faz bem às consciências o embate entre os juízes dos super-salários e os que arranjam um jeito de contestar seus privilégios. No Paraná, dezenas de juízes decidiram processar repórteres do jornal Gazeta do Povo que publicaram em detalhes ganhos que são extraordinários aqui, na Europa, nos Estados Unidos ou no Japão.