As mulheres

A bravura de Dilma Rousseff, no interrogatório do Senado, está em boa companhia. O show de hoje, em meio à falação repetitiva dos golpistas (a maioria estranhamente bem comportada), está sendo dado pelas mulheres. Foram comoventes os depoimentos das senadoras Vanessa Grazziotin, do PCdoB do Amazonas, Kátia Abreu, do PMDB de Tocantins, Lídice da Mata,

O golpe nunca mais será o mesmo

Os golpistas e seus cúmplices acharam que Dilma não iria ao Senado. Ninguém, muito menos Dilma, perderia uma chance deste tamanho. Mas, mesmo assim, os simplificadores das coisas da política acham que Dilma vai falar hoje para os senadores. Até as emas de Brasília sabem que Dilma vai falar para o auditório mundial. Os mesmos

A carta de Dilma

Além dos políticos golpistas, há jornalistas irritados com a carta que Dilma Rousseff dirigiu aos senadores. Porque, dizem eles, se a carta era endereçada aos senadores, deveria antes ter sido entregue aos destinatários. E Dilma decidiu ler a carta ontem, O jornalismo brasileiro nunca foi tão cartesiano, concreto, previsível. Claro que a carta é dirigida

O domingo, o inferno e o imponderável

(Este texto foi publicado dia 31 de julho, no blog do Facebook) O domingo empurra para a segunda-feira uma pergunta que desde o final da tarde se repete e desconsola: por que não foi mais gente pra rua? Primeiro, porque ninguém esperava muita gente mesmo. Porque a capacidade de mobilização de rua pode ter chegado

Jantares

Gilmar Mendes recebeu o interino em casa para um jantar na segunda-feira. Tudo dentro da mais absoluta normalidade brasileira pós-golpe. Casualmente, logo depois do jantar o interino passou a mobilizar forças para apressar o julgamento de Dilma pelo Senado. Conseguiu apoio do Senado e do Supremo. Hoje, na Folha, o ministro do Supremo Luis Roberto