Li agora a notícia sobre o medo do homem Jaburu de ir ao velório de Dom Paulo Evaristo Arns e me lembrei de um relato que recebi da minha amiga Cida Cunha sobre a visita de Dilma Rousseff a Montevidéu, há pouco mais de mês. O homem do Jaburu tem medo de ir ao velório
Do fotojornalista e professor Nauro Júnior, de Pelotas, que me enviou na sexta-feira à noite esta foto com Dilma Rousseff: “Pelotas é assim. A gente sai para comer um bauru e encontra a verdadeira presidente do Brasil”. O fotógrafo encontrou Dilma no Circulu’s Lanches, no centro da cidade. Nauro conta que ela foi cercada de
Aí está a foto que um juiz tentou evitar que fosse feita. É Dilma Rousseff votando domingo, na Escola Santos Dumont, na Assunção. Eu escrevi esta semana que talvez a foto não existisse mesmo. O jornalista Mário Marcos de Souza compartilhou meu texto no Facebook e outro jornalista, o Marco Estivalet, escreveu um comentário dizendo
O juiz que impediu que fizessem a foto de Dilma votando no primeiro turno repetirá a ordem no segundo? A chamada grande imprensa (que se autointitula ‘independente’, mas se curva diante de ordens que restringem a liberdade de informar) fará apenas notinhas de protesto, enquanto os jornalistas tentam resistir como podem nas redes sociais? As
Qualquer fato pode ser documentado hoje em imagem, nas mais variadas circunstâncias e irrelevâncias. No mês passado vi aqui no Facebook a foto de um sujeito trocando o pneu do carro. Tinha, até ali, 243 curtidas e 78 compartilhamentos. Mas não existe, ou se existe eu não sei procurar, uma foto, uma que seja, de
Trecho de reportagem de Paula Sperb, publicada agora na Folha de S. Paulo online: “O juiz Niwton Carpes da Silva, da 160ª zona eleitoral de Porto Alegre, que impediu que a imprensa registrasse o voto da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), na tarde deste domingo (2), já chamou Dilma de “incompetente e desesperada”. Políticos petistas como
A presidenta golpeada vota acompanhada por uma multidão reprimida em Porto Alegre. O presidente golpista esconde-se para votar em São Paulo. O golpe enlouqueceu a democracia brasileira.
A tese de que Eike Batista denunciou Mantega apenas para ganhar privilégios da Lava-Jato talvez não diga tudo. O que importa mesmo é uma pergunta que o bom jornalismo das grandes redações de São Paulo e do Rio tentaria responder até anos atrás: o que Eike pode ter pedido e não levado de Guido
Repetem nos jornais, pra ver se cola, que Eduardo Cunha pode ser comparado a Dilma Rousseff porque teria caído pelo conjunto da obra. O jornalismo trata o leitor como um alienado da Távola Quadrada. Não, não há nada de semelhante entre Cunha e Dilma. Cunha caiu por ser mafioso comprovado e porque finalmente foi abandonado
Dilma Rousseff está de volta a Porto Alegre. Alguns dizem que ela deveria morar fora, para não correr o risco de ser hostilizada. É uma bobagem. Dilma foi golpeada, mas sobreviveu ao massacre. Tem, por sua bravura, o direito de andar pelas ruas de cabeça erguida, aqui e em qualquer lugar. Porto Alegre deve respeitar