A Paris de Juliana Brizola

Tabata Amaral e Datena declararam que irão votar em Guilherme Boulos. Claudia Costin, uma das mais respeitadas vozes do pensamento liberal brasileiro, teve a grandeza de dizer que a melhor opção para São Paulo é a chapa Boulos-Marta. E em Porto Alegre a chapa Maria do Rosário-Tamyres está esperando, se é que ainda está, o

Juliana Brizola vai esperar o quê?

Juliana Brizola, que teve 19,7% dos votos no primeiro turno, mandou avisar à imprensa, por gente do PDT, que aguarda decisão do comando do partido para anunciar se apoia Maria do Rosário no segundo turno em Porto Alegre. Não deveria esperar. Juliana é líder do partido, com participação ativa e exposição como trabalhista há muitos

Emendão é só parte da explicação para o avanço da direita

Em busca de calmantes, as esquerdas se agarram a informações que já foram transformadas em manchetes e rendem análises fáceis e rápidas, tão perfeitas como se fossem produzidas por inteligência artificial. A primeira manchete, do Estadão de ontem, informava: “Centrão domina eleições e elege prefeitos nas cidades que mais receberam emendas parlamentares”. E outra manchete,

A ilusão gaúcha que se desfaz

O PT elegeu 19 prefeitos no Rio Grande do Sul no primeiro turno este ano. Em 2020, haviam sido 23. Em 2016, foram eleitos 39 prefeitos. Na eleição para presidente, em 2022, o mapa do Estado poderia ser praticamente cortado ao meio, já no primeiro turno, e pintado de verde do bolsonarismo da metade pra

O que será de Bolsonaro depois de outubro

Alexandre Ramagem pode ser visto como a maior expressão do bolsonarismo fiel e genuíno entre os candidatos a prefeito. Assim como Abilio Brunini representa em Cuiabá a essência do ainda líder da extrema direita brasileira. Mas quem mais, com alguma importância relativa, pode ser apresentado como candidato do bolsonarismo nas capitais? Engana-se ou tenta enganar

Ombudsman da Folha volta a amarelar

É precário e constrangedor para o jornalismo o texto de Alexandra Moraes, a ombudsman da Folha, na edição de hoje, sobre o crescimento do fenômeno Pablo Marçal e as abordagens da imprensa. Repete o modelo do texto de domingo passado. Terceiriza opiniões e não diz nada com nada. Um ombudsman é pago para analisar principalmente

O melhor adversário de Boulos

Está ficando óbvio, e quase ululante, que o melhor cenário em São Paulo seria uma disputa de segundo turno entre Guilherme Boulos e Pablo Marçal, e nunca de Boulos com Ricardo Nunes. Porque a presença de Marçal confundiria tudo e poderia ser percebida como o limite. São Paulo cometeria essa loucura? E porque, claro, no

Pablo Marçal apresenta a nova etapa do fascismo

Tem gente tentando tirar um peso das costas com a tese segundo a qual Pablo Marçal cresce e agora empata com Boulos e Nunes no Datafolha, em meio ao caos da campanha eleitoral em São Paulo, por ser uma alternativa turbinada pelas elites que não apostam mais no prefeito. É mais uma conversa preguiçosa, sustentada