Livres e impunes

Todas as certidões de óbito dos torturados pela ditadura terão de ser retificadas pelos cartórios de São Paulo. É uma ordem do corregedor do Tribunal de Justiça, Geraldo Pereira Franco, que atendeu a apelo das famílias dos assassinados. O documento deve fazer constar que houve “morte não natural, violenta, causada pelo Estado”. E os torturadores?

Precisamos falar de ditadura, tortura, reparação e anistia

A ascensão de figuras da extrema direita na política brasileira nunca será compreendida (para que não sejam aceitas com naturalidade) sem o entendimento de nossas omissões. E uma das omissões mais graves foi a negação do debate sobre as impunidades da ditadura. Dessas impunidades surgiram sujeitos com a capacidade de arregimentação de um Bolsonaro. Argentinos,

Os cúmplices

As investigações do Ministério Público sobre a participação da Volkswagen como colaboradora direta da repressão, durante a ditadura, criam uma expectativa que até bem pouco tempo parecia improvável. Apurações da Comissão da Verdade, entendidas até hoje como conclusões inconsequentes, podem abrir uma porteira fechada desde o golpe de 1964. É a que levaria às empresas

Serra, o valente

Depois de sugerir que havia sérios riscos de um conflito com a Bolívia, o chanceler José Serra enfrenta agora o perigoso Uruguai. A diplomacia brasileira da turma do interino vai mostrando uma face de envergonhar a história do Itamaraty. Mas é assim que finalmente alguns entendem como o tucano chanceler sobreviveu por anos como sendo

O que não aprendemos

Suzana Lisbôa, viúva do militante político Luiz Eurico Tejera Lisbôa, assassinado pela ditadura, participou de um debate com o jornalista Rafael Guimaraens, no lançamento do novo livro dele, O Sargento, o Marechal e o Faquir (Libretos). Foi agora à noite, na Fundação Ecarta. Suzana procurou e encontrou o corpo do marido desaparecido em 1972, um