CADA UM COM O CORINGA QUE MERECE

A próxima loucura articulada por Bolsonaro é a saída do Brasil do Mercosul. Bolsonaro sabe que ficará isolado, cercado por governos de esquerda, e prepara o que acha que seria uma armadilha para Argentina e Uruguai. Empresários que votaram em Bolsonaro estão apavorados (não vi ainda reportagens com a direita empresarial havanista gaúcha). A Folha

CUPINS

Ainda bem que as instituições estão funcionando. Hoje, um dia depois do voto histórico da ministra Rosa Weber, Lula deveria receber seus advogados. O ex-presidente iria tratar da possibilidade real de libertação, com o voto que restitui o respeito à Constituição e deve assegurar maioria no Supremo contra a prisão em segunda instância. Mas a

Os novos golpes

Duas prioridades para a direita latino-americana, claro que com ajuda externa: levar adiante o golpe contra Evo Morales na Bolívia e esculhambar ainda mais com a economia argentina, como parte do plano de inviabilização do começo do governo de Fernández e Cristina. O problema para a direita é que bolivianos e argentinos não são brasileiros.

OS SUSPIROS DE ROSA WEBER

Uma confissão muito pessoal, mesmo que submetida a possíveis vaias. Confesso que me emocionei com o voto de Rosa Weber. O voto que a ministra lia, tropeçando em sílabas e citações, induzia a várias saídas, mesmo que parecesse indicar o que acabou acontecendo. Perto do final, o texto em defesa da presunção de inocência e

O VOTO DE ROSA WEBER

Rosa Weber fez volteios, manteve o Brasil em suspense, engoliu sílabas e palavras, citou Dom Quixote, suspirou fundo, mas finalmente surpreendeu. O Supremo é o guardião da Constituição. E isso é o que está escrito na Constituição: Ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado da sentença penal condenatória. Deu seu voto pela presunção

Andando em círculos

Rosa Weber começa a leitura do seu voto. Parece que vai condenar a prisão a partir da segunda instância. Já repetiu dezenas de vezes uma frase e suas muitas versões, citando autores, circunstâncias, propostas de emendas constitucionais, sempre nessa linha: considera-se inocente todo o cidadão até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória. Até