Os moradores de cada Estado sabem se o seu governador vai reagir à fala de ontem à noite de Bolsonaro ou se vai se acovardar. Não são poucos os que ficarão encaramujados. Poderão até lamentar burocraticamente a afronta que sofreram. Mas continuarão como subalternos do bolsonarismo. Bolsonaro pode ter feito ontem o teste definitivo da
Bolsonaro está rindo da imprensa. Mandou espalhar durante todo o dia que havia sido enquadrado pelos militares e que sua sobrevivência dependia de gestos de cordialidade. Os jornalistas embarcaram na senha errada, eu embarquei junto. À noite, no pronunciamento pela TV, iria aparecer um Bolsonaro pedindo trégua aos governadores. Aconteceu tudo ao contrário. Ele atacou
Por que Bolsonaro decidiu desafiar abertamente a orientação de cientistas de todo o mundo para que a população fique em casa? Porque as ações de Bolsonaro são orientadas por seu histórico no submundo da política. A fala foi parte da sua estratégia de sobrevivência, sem relação nenhuma com saúde pública e interesse coletivo. Bolsonaro teme
Bolsonaro decidiu radicalizar no pronunciamento de agora há pouco na TV. Fingiu preocupação com a realidade que negou, mas atacou cientistas, governadores e imprensa e defendeu abertamente o fim do confinamento. Bolsonaro desafiou publicamente o bom senso dos governadores e dos profissionais que orientam sua decisões e se atirou nos braços de uma tragédia anunciada.
A fala de Bolsonaro daqui a pouco na TV vai ter a entonação dada pelos militares. Vem aí o Bolsonaro gripezinha e canja de galinha, que vai pregar a paz entre os homens. Os generais mandaram Bolsonaro tomar o remédio na hora certa e suspenderam contato com os filhos. Bolsonaro é a partir de agora
A manchete dos jornais e sites americanos agora é esta: Trump desafia especialistas e pensa em afrouxar restrições durante a Páscoa. É o que Bolsonaro gostaria de fazer aqui, mas os militares não deixam. Enquanto Trump desafia a racionalidade, a pandemia se alastra pelo Estado de Nova York. A cidade de Nova York poderá ser
É previsível que o debate sobre a possibilidade de Hamilton Mourão vir a assumir o governo – se Bolsonaro tropeçar nos filhos e cair – passe por algumas perguntas. Essa são algumas das perguntas: mas valeria a pena? Mourão não seria pior do que Bolsonaro? Os militares não poderiam ficar de novo 25 anos no
Roberto Justus pode ser apenas o marqueteiro de uma turma que já se organizou para defender a ideia da gripezinha e condenar o isolamento social que tenta conter a pandemia. O fato novo é a intensificação das ameaças dos empresários para que os funcionários pensem na possibilidade de perder o emprego, se não voltarem logo
É maior e mais ‘científica’ e articulada do que se pensa a turma de Roberto Justus, o publicitário, empresário e apresentador de TV que foi assunto hoje nas redes sociais por denunciar a mobilização contra a pandemia como um exagero. Justus é rico, é forte, é bonito, é tudo o que os liberais brasileiros admiram.
