A Globo tentou derrubar o jaburu e não conseguiu e agora se frustra de novo ao tentar derrubar Bolsonaro. Mas sabe que não é com Merval Pereira e Miriam Leitão que se combate a extrema direita. Talvez nem Sergio Moro tenha utilidade no esforço para derrubar Bolsonaro, depois da frustração com a divulgação da íntegra
O grande dilema ético que mobiliza o país hoje seria este: a Globo deve ou não avisar os participantes do Big Brother que a pandemia chegou ao Brasil? A reportagem que li sobre o assunto tem um tom grave, como se fizesse mais uma abordagem do comportamento coletivo diante da ameaça do coronavírus. As pessoas
José Padilha comparando-se a Malcolm X, em artigo na Folha, é algo para muito além do egocentrismo da direita ‘artística’ que não quer ser direita. Como todo o texto sobre o caso da série sobre Marielle, desde a abertura, é uma tentativa de comparação, no final ele escreve o seguinte, entre parênteses, o que só
O que seria do nosso pessimismo sem o otimismo de Miriam Leitão? É a manchete do Globo online desde a manhã. E dizer que Miriam Leitão foi homenageada este ano pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo, a Abraji. Sei de muita gente que ficou constrangida. Como dizia um amigo que já se foi: um dia
Uma foto para os caminhoneiros matarem a saudade. Da greve no governo de Dilma. A greve dessa segunda-feira não começou porque a Globo ficou de fora. Os caminhoneiros ouvem muito a Globo, principalmente o Merval Pereira e a Miriam Leitão, e este ano eles estão muito indecisos.
Se não estivessem sob o ataque de Bolsonaro, que tomou a iniciativa da guerra, Globo e Folha teriam a mesma fúria contra a criatura que ajudaram a inventar com o golpe de agosto de 2016? Foi Bolsonaro quem determinou que Globo e Folha eram inimigas e deveriam ser derrotadas, e não o contrário. No dia
O Jornal Nacional decidiu atuar como animador de auditório do bolsonarismo. Deu agora que as fábricas de embalagem do Brasil estão produzindo como se fossem da China. A economia está explodindo. As indústrias atacam trabalhadores nas ruas. A estagnação foi embora. O JN está induzindo as pessoas ao consumo. É a Globo cedendo a Bolsonaro
Gustavo Maia é o repórter que conseguiu uma estranha proeza, a entrevista exclusiva de Bolsonaro, por telefone, para O Globo. “A palavra golpe é usada quando a esquerda perde”, disse Bolsonaro na entrevista que virou manchete do Globo online na noite de domingo. Se Bolsonaro quer destruir a Globo e nunca mais concedeu entrevistas a
O jornalismo fofo está mais apavorado do que o jornalismo da extrema direita. A turma da extrema direita agarra-se a Bolsonaro, a Sergio Moro e aos milicianos e está tudo resolvido. É a guerra deles, na Record, na Band e similares, contra Lula em liberdade. Mas os jornalistas fofos estão num dilema. Precisam bater em
Miriam Leitão, Camarotti, Merval, Cristiana Lobo, Natuza Nery, Valdo Cruz, Renata Lo Prete e João Borges estão mais assustados com a libertação de Lula do que os Bolsonaros. A Globo ainda acha que Lula, e não os Bolsonaros e os milicianos, é a maior ameaça à sua vocação para o golpismo.