QUANDO EXALTAR A TORTURA NÃO BASTA

Regina Duarte deixa o comando da Cultura, mas vai ser feliz na chefia da Cinemateca Brasileira. Se não der certo lá, irá para o comando de alguma área qualquer, desde que fique no governo, porque Regina não tem para onde voltar. Regina Duarte é a derrota das nossas ilusões com uma figura que a arte

QUEM MATOU VALODIA?

O Brasil tem um presidente que elogia torturadores e os considera seus ídolos. No Uruguai, muitos dos torturadores da ditadura dos anos 70 e 80 ainda não morreram e não dormem direito. O Ministério Público não deixa. Em meio à pandemia, um promotor assombra os assassinos do médico Vladimir Roslik, o Valodia, torturado e morto

O CARNICEIRO LIBERTADO PELA PANDEMIA

Os argentinos enfrentam mais um dilema que os brasileiros nunca terão: a libertação de criminosos da ditadura, porque são na maioria idosos na faixa de risco da pandemia. No Brasil, não há quem libertar, porque assassinos e torturadores foram anistiados e sempre ficaram soltos. Brilhante Ustra, ídolo de Bolsonaro, morreu em liberdade em 2015. Muitos

TREVAS E TORTURA

Não interessa se foi Gilmar Mendes quem disse. O que importa é que há um ministro capaz de enfrentar a Lava-Jato e dizer que a operação transformou Curitiba numa masmorra controlada por torturadores. “Usava-se prisão provisória como forma de tortura. E quem defende tortura não pode ter assento na corte constitucional. O Brasil viveu uma

Precisamos falar de ditadura, tortura, reparação e anistia

A ascensão de figuras da extrema direita na política brasileira nunca será compreendida (para que não sejam aceitas com naturalidade) sem o entendimento de nossas omissões. E uma das omissões mais graves foi a negação do debate sobre as impunidades da ditadura. Dessas impunidades surgiram sujeitos com a capacidade de arregimentação de um Bolsonaro. Argentinos,

O ADMIRADOR DO TORTURADOR

Uma cena perto da Esquina Democrática no início da tarde. A Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz reapresentava a performance “Onde? Ação Nº 2” sobre a tortura, os assassinatos e os ‘desaparecimentos’ no tempo da ditadura. Os gaiatos passavam e gritavam: ‘viva Bolsonaro’, ou ‘vocês vão ver as armas do Bolsonaro’, ou ‘vão trabalhar,

Sem prescrição

Não há prescrição de crimes nem anistia para torturadores e assassinos de adversários políticos durante uma ditadura. Onze deles foram condenados agora pelo desaparecimento de dois militantes de esquerda. Os crimes ocorreram em 1974, mas a Justiça não quer saber quando foram. Todos os envolvidos eram do governo e conhecidos por torturar e matar ou mandar