Escrevi hoje no Facebook que Ruy Castro, Fernando Gabeira, Ricardo Noblat, Merval Pereira e outros só não são bolsonaristas porque as empresas que os empregam são inimigas do sujeito. Todos são de direita, antiLula, antiPT, anticomunista e antitudo isso que está aí. São reaças, foram golpistas, ajudaram a criar Bolsonaro e agora têm inveja do
Ruy Castro, Fernando Gabeira, Ricardo Noblat, Merval Pereira e outros só não são bolsonaristas porque as empresas que os empregam são inimigas do sujeito. Se Folha e Globo não tivessem broncas mortais com Bolsonaro, nenhum deles estaria hoje fazendo jogadas para a torcida e pedindo até que Bolsonaro se mate. Alguns até são fofos, mas
Dois personagens e a mesma pergunta. Quem levou a sério que Sara Winter e Jake Angeli (o homem das guampas) poderiam protagonizar o papel de líderes de ações espetaculares que levariam a golpes? Sara Winter sugeria que poderia invadir o Supremo no Brasil. Jake invadiu o Capitólio. Mas poderiam ter ido além do que conseguiram
Bolsonaro voltou a debochar das torturas sofridas por Dilma Rousseff, e Gilmar Mendes o advertiu de que esse é um dos crimes imprescritíveis. Isso quer dizer o quê? Na Argentina e no Chile (e até no Uruguai, onde também houve anistia), pode querer dizer que os torturadores serão julgados e presos. No Brasil, Mendes sabe
Cada paciente de Covid-19 que se declara negacionista convicto deveria ser identificado como tal por pesquisadores, no momento da alta dos hospitais. Com a pesquisa, teríamos o índice de negacionistas que ocupam as vagas de trabalhadores expostos ao risco do coronavírus porque não podem ficar protegidos em casa. Essa pesquisa seria imoral? Imoral e criminoso
O Rio Grande do Sul precisa parar de camuflar seu passado escravagista e de defender as posições de sinhozinhos que se consideravam cordiais. É o meu tema no jornal Extra Classe, a partir da posição da bancada de vereadores negros de Porto Alegre, que se negou a cantar o hino gaúcho na sessão de posse
É possível imaginar uma cena aparentemente improvável, mas que poderia acontecer. Trump pediria a um assessor que enviasse um comunicado a Bolsonaro com o seguinte apelo: pare de me apoiar. Bolsonaro iria responder de forma categórica, como é do seu estilo (mesmo que depois desminta tudo no dia seguinte): estarei com você até o fim.
Parece um contrassenso mas não é. Trump pode ter oferecido ontem, com a farsa e os personagens do golpe, a melhor contribuição à reação da democracia, não só nos Estados Unidos. E o nosso consolo é este. Nós temos Sara Winter e eles têm Jake Angeli. Pobres americanos. E se a invasão do Capitólio liderada
O debate sobre a decisão de pagar ou não pela vacina privada, que poderá ser oferecida por laboratórios, clínicas e farmácias, contém armadilhas, como essa dos que defendem uma ideia radical: ou teremos vacina gratuita ou não teremos nada. Politicamente, é uma posição forte e corajosa. Mas vale para quem sempre teve plano de saúde?